Em março de 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) redigiu a declaração que trata acerca dos direitos da água. O texto é uma reflexão sobre as obrigações do ser humano com este recurso que a cada dia torna-se mais escasso.
A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável. Esta não é somente herança de nossos predecessores sendo, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
Ressalta-se que os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Desta forma, esta deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
Verifica-se que ao longo dos anos diversos estudos tem publicado e divulgado o aumento das contaminações existentes nas fontes de água demonstrando, assim, a falta de cuidado com este recurso.
Quais são as ameaças que estão presentes nas águas?
As fontes de contaminação estão associadas aos despejos produzidos pelo homem, sejam de fontes domésticas ou industriais. Estes contaminam a água e podem, conseqüentemente, afetar também os solos.
Poluição Orgânica
A poluição orgânica concentra-se nas regiões onde há grande demografia. Com a concentração humana, normalmente ocorre também às influências do desenvolvimento industrial.
A poluição orgânica pode ocorrer por reações microbiológicas ou por componentes bioquímicos, tais como detergentes e produtos tóxicos.
Poluição Física
Partículas em suspensão causam turbidez e substâncias pigmentadas em solução que dão cor às águas, limitam a penetração dos raios solares na água, restringindo o desenvolvimento de algas e a fotossíntese.
São vários os fatores físicos que causam ou concorrem para o agravamento da poluição. Partículas em suspensão causam turbidez e substâncias pigmentadas em solução que dão cor às águas, limitam a penetração dos raios solares na água, restringindo o desenvolvimento de algas e a fotossíntese. Esse fenômeno ocorre em rios que carreiam a erosão agrícola – com os adubos e matéria orgânica – e nos rios fortemente poluídos por esgotos, que contém partículas em suspensão. Nessas condições, há um agravamento da qualidade das águas, pois junto com o intenso e acelerado consumo de oxigênio, há inibição no processo fotossintético.
Poluição Química
É a poluição mais comum, incluindo tanto efeitos químicos causados por esgotos domésticos até os resíduos industriais. O efeito químico causado pelos esgotos vem da própria decomposição biológica.
Os químicos inorgânicos – na maioria contaminantes – dos rios urbanos podem apresentar complexos químicos de boro, bário, cádmio, cloro, cobre, cromo, flúor, fósforo, ferro, manganês, magnésio, nitritos e nitratos, chumbo, selênio, sulfatos e zinco, além de outros, com menor freqüência. Vários desses produtos são resíduos das atividades agropecuárias, da agroindústria ou até mesmo efluentes de processos industriais.
Sistema de Distribuição de Água
Nos sistemas de distribuição de água potável, verifica-se que a qualidade desta pode sofrer uma série de mudanças, fazendo com que a água na torneira do usuário possa se diferenciar da qualidade da que deixa a estação de tratamento. Tais mudanças podem ser causadas por variações químicas, biológicas ou mesmo por uma perda de integridade do sistema de abastecimento.
Alguns fatores influenciam diretamente a qualidade da água, que incluem:
- Qualidade química e biológica da fonte hídrica;
- Eficácia do processo de tratamento, reservatório (armazenagem) e sistema de distribuição;
- Idade, tipo, projeto e manutenção da rede;
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB) analisa, monitora e garante a qualidade microbiológica e físico-química da água de abastecimento até os hidrômetros. A partir daí, é responsabilidade de cada local a canalização desta e o armazenamento nas caixas de água.
Semestralmente, é importante que cada empresa, condomínios ou residências, além de realizarem as limpezas da caixa de água, avaliem a qualidade de sua água para atestar o sistema de abastecimento do local após o hidrômetro.
Especializado em análises de água tratada e de poluentes ambientais
O laboratório SABINBIOTEC está capacitado tecnicamente para realizar monitoramentos dos sistemas de abastecimentos de água tratada e realizar pesquisas de poluentes ambientais como metais e agrotóxicos, por meio dos equipamentos de cromatografia e do ICP-OS.
Consulte nossa equipe e obtenha informações acerca dos monitoramentos do seu sistema de abastecimento e das legislações para monitoramentos ambientais de água.
Análises da Água
Apresenta, como finalidade principal, avaliar a qualidade físico-química e microbiológica da água potável, de efluentes, de poços ou de lastros. Todos os resultados analisados são comparados aos padrões de referência estabelecidos pela legislação vigente.
PADRÃO DE ACEITAÇÃO PARA CONSUMO HUMANO
PORTARIA 518 DE 25/03/2004 – TABELA 5
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS
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Coliformes Totais/à 35ºC
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Coliformes Fecais/à 45ºC/Termotolerantes
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E. coli
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PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS
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Alumínio
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Amônia (como NH3)
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Cloreto
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Cor Aparente
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Dureza
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Etilbenzeno
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Ferro
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Manganês
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Monoclorobenzeno
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Odor
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Gosto
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Sódio
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Sólidos dissolvidos totais
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Sulfato
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Sulfeto de Hidrogênio
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Surfactantes
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Tolueno
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Turbidez
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Zinco
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Xileno
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ÁGUA TRATADA – ANÁLISE PADRÃO – PORTARIA 518 de 25/03/2004
SISTEMA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS
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- Contagem Padrão em Placas
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- Coliformes Totais/à 35ºC
|
- Coliformes Fecais/à 45ºC/Termotolerantes
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PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS
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- Cor Aparente
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- Turbidez
|
- pH
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- Cloro Residual Livre
|
- Fluoreto
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REGULARIZAÇÃO DE POÇOS SEGUNDO ADASA Nº 350 de 23/06/2006
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS
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- Coliforme Total
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- Coliforme Fecal (Termotolerante)
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- Echerichia coli
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PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS
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- Cor uH
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- Turbidez
|
- pH
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- Sólidos totais dissolvidos
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- Alcalinidade total
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- Dureza total
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- DQO
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- Nitrato
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- Amônia
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- Ferro total
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- Cloretos
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- Manganês
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- Condutividade
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ÁGUA DE PISCINA – DECRETO Nº 8.386 DE 09/01/1985
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS
|
- Contagem Padrão em Placas
|
- NMP de Coliformes Totais
|
- NMP de Coliformes Fecais
|
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS
|
- pH
|
- Cloro Residual Livre
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ÁGUA POTÁVEL FARMÁCIA
- Contagem Padrão em Placas
|
- Coliforme Total
|
- Coliforme Fecal (Termotolerante)
|
- E. coli
|
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS
|
- Cor Uh
|
- Turbidez
|
- pH
|
- Sólidos totais dissolvidos
|
- Cloro Residual Livre
|
ÁGUA DESTILADA
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS
|
- Contagem de Mesófilos
|
- Contagem de Bolores e Leveduras
|
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS
|
- Alcalinidade
|
- Condutividade
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- Substâncias Oxidáveis
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- Amônio
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- Cálcio e Magnésio
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- Cloretos
|
- Nitratos
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- Sulfatos
|
- Metais Pesados (Qualitativo)
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- Resíduos por Evaporação
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ÁGUA MINERAL
RDC Nº. 275, 2005, ANVISA
PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS
|
Serviços:
- Coleta em empresas e/ou domicílio;
- Agilidade na entrega dos certificados;
- Garantia da Qualidade (ABNT ISO/IEC 17025:2005);
- Resultados analíticos via internet.
Matriz: Água
DECRETO N° 18.328, DE 8 DE JUNHO DE 1997 - CAESB
Do lançamento de efluentes líquidos na rede coletora de esgotos.
http://www.caesb.df.gov.br/_conteudo/Legislacao/Decretos/Decreto18328.asp
PORTARIA MS nº 518, de 25/03/2004.
Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativas ao controle e vigilância da qualidade da água para o consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2004/GM/GM-518.htm
RDC nº 274 de 22/09/2005 REGULAMENTO TÉCNICO PARA ÁGUAS ENVASADAS E GELO
http://www.datadez.com.br/content/legislacao.asp?id=15879
RDC nº 275 de 22/09/2005 REGULAMENTO TÉCNICO DE CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS PARA ÁGUA MINERAL NATURAL E ÁGUA NATURAL
http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/agua_sub/arquivos/RDC_275_2005.pdf
Resolução CONAMA Nº 357/2005.
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=459
Resolução CONAMA Nº 397/2008
Altera o inciso II do § 4o e a Tabela X do § 5o, ambos do art. 34 da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente -CONAMA no 357, de 2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes.
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=563
RESOLUÇÃO/ADASA Nº. 350 de 23 de junho de 2006.
Estabelece os procedimentos gerais para requerimento e obtenção de outorga do direito de uso dos recursos hídricos em corpos de água de domínio do Distrito Federal e em corpos de água delegados pela União e Estados.
http://www.adasa.df.gov.br/export/sites/default/Adasa/Conteudo/Arquivos_PDF/Resolucao350.pdf
RESOLUÇÃO-RDC Nº 154, DE 15 DE JUNHO DE 2004.
Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento dos Serviços de Diálise.
http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct.php?id=11539&word=
LEI Nº 3.681, DE 13 DE OUTUBRO DE 2005.
Dispõe sobre o controle da potabilidade da água de poços tubulares, reservatórios e caminhões-tanque.
http://sileg.sga.df.gov.br/default.asp?arquivo=http%3A//sileg.sga.df.gov.br/legislacao/distrital/leisordi/leiord2005/lei_ord_3681_05.htm
RESOLUÇÃO CONAMA no 396, de 3 de abril de 2008.
Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências.
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=562
Resolução CONAMA Nº 344/2004.
Estabelece as diretrizes gerais e os procedimentos mínimos para a avaliação do material a ser dragado em águas jurisdicionais brasileiras, e dá outras providências.
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=445
Manual de Coleta - Água
Manual de Coleta - Efluentes
- Coleta em empresas e/ou domicílio;
- Agilidade na entrega dos certificados;
- Garantia da Qualidade (ABNT ISO/IEC 17025:2005);
- Resultados analíticos via internet.
Matriz: Água
DECRETO N° 18.328, DE 8 DE JUNHO DE 1997 - CAESB
Do lançamento de efluentes líquidos na rede coletora de esgotos.
http://www.caesb.df.gov.br/_conteudo/Legislacao/Decretos/Decreto18328.asp
PORTARIA MS nº 518, de 25/03/2004.
Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativas ao controle e vigilância da qualidade da água para o consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2004/GM/GM-518.htm
RDC nº 274 de 22/09/2005 REGULAMENTO TÉCNICO PARA ÁGUAS ENVASADAS E GELO
http://www.datadez.com.br/content/legislacao.asp?id=15879
RDC nº 275 de 22/09/2005 REGULAMENTO TÉCNICO DE CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS PARA ÁGUA MINERAL NATURAL E ÁGUA NATURAL
http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/agua_sub/arquivos/RDC_275_2005.pdf
Resolução CONAMA Nº 357/2005.
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=459
Resolução CONAMA Nº 397/2008
Altera o inciso II do § 4o e a Tabela X do § 5o, ambos do art. 34 da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente -CONAMA no 357, de 2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes.
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=563
RESOLUÇÃO/ADASA Nº. 350 de 23 de junho de 2006.
Estabelece os procedimentos gerais para requerimento e obtenção de outorga do direito de uso dos recursos hídricos em corpos de água de domínio do Distrito Federal e em corpos de água delegados pela União e Estados.
http://www.adasa.df.gov.br/export/sites/default/Adasa/Conteudo/Arquivos_PDF/Resolucao350.pdf
RESOLUÇÃO-RDC Nº 154, DE 15 DE JUNHO DE 2004.
Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento dos Serviços de Diálise.
http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct.php?id=11539&word=
LEI Nº 3.681, DE 13 DE OUTUBRO DE 2005.
Dispõe sobre o controle da potabilidade da água de poços tubulares, reservatórios e caminhões-tanque.
http://sileg.sga.df.gov.br/default.asp?arquivo=http%3A//sileg.sga.df.gov.br/legislacao/distrital/leisordi/leiord2005/lei_ord_3681_05.htm
RESOLUÇÃO CONAMA no 396, de 3 de abril de 2008.
Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências.
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=562
Resolução CONAMA Nº 344/2004.
Estabelece as diretrizes gerais e os procedimentos mínimos para a avaliação do material a ser dragado em águas jurisdicionais brasileiras, e dá outras providências.
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=445
Manual de Coleta - Água
Manual de Coleta - Efluentes
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