Doenças Veiculadas por alimentos
As doenças transmitidas por alimentos são causadas pelo consumo de água ou alimentos contaminados por bactérias, toxinas, vírus, parasitas ou substâncias químicas.
São fatores que contribuem para o desenvolvimento destas doenças as modificações inadequadas na produção dos alimentos e as possíveis falhas nos sistemas de inspeção, conservação e distribuição dos produtos.
A maior parte dos casos de intoxicação alimentar, apresentam sintomas clínicos súbitos como náuseas, vômitos e diarréia.
Um amplo espectro de microrganismos, podem causar intoxicações em humanos. A intensidade das manifestações clínicas depende de fatores como: a virulência do agente, o inoculo da infecção e a competência imunológica do hospedeiro.
Como garantir a qualidade dos alimentos?
As Boas Práticas de Fabricação (BPF), os Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) e a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) são as principais ferramentas de qualidade que implementadas em um estabelecimento garantirão os controles documentais e de processo para a qualidade dos produtos.
Para garantir a segurança do alimento durante o processo ou verificar e atestar os procedimentos implementados pela empresa, as análises microbiológicas e/ou físico-químicas tornam-se fundamentais.
Os resultados analíticos determinarão se os processos estão sendo feitos da forma correta e, por meio destes, as medidas corretivas e preventivas poderão ser realizadas.
O laboratório SABINBIOTEC, além de realizar com precisão os ensaios microbiológicos - como Salmonella e Listeria, e físico-químicos – como Agrotóxicos, conta ainda com uma equipe de assessoria técnico cientifica que está a sua disposição para esclarecimentos dos laudos analíticos e auxilio na interpretação destes em relação aos processos de qualidade.
A Rotulagem Nutricional
As indústrias fabricantes de alimentos e bebidas embalados prontos para oferta ao consumidor devem se adequar a legislação que determina a declaração de informação nutricional obrigatória de valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio, nos rótulos de alimentos e bebidas embalados.
A Resolução Anvisa RDC 360/03 - Regulamento técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados torna obrigatória a rotulagem nutricional baseada nas regras estabelecidas com o objetivo principal de atuar em benefício do consumidor e ainda evitar obstáculos técnicos ao comércio, como é o caso do MERCOSUL.
A realização da composição dos alimentos por meio de tabelas nutricionais é permitida pela Vigilância Sanitária, mas os produtos que apresentem gorduras trans devem proceder à análise físico-química.
De modo exemplificativo:
• O alimento apresenta gordura trans: neste caso é necessário proceder à análise físico-química para a quantificação da gordura trans no produto. Exemplo: gordura hidrogenada, margarina.
• O produto utiliza em sua formulação ingrediente(s) com gorduras trans: é necessário proceder à análise físico-química para a quantificação da gordura trans no alimento final ou pode-se realizar a análise apenas no(s) ingrediente(s). Ex: biscoitos amanteigados, tortas.
• Podem ocorrer transformações durante o processamento do produto que resultem em gorduras trans, neste caso, é necessário laudo do produto final para quantificação.
É sempre importante lembrar que alimentos elaborados com gordura vegetal hidrogenada, margarinas ou com gorduras provenientes de animais ruminantes contém ácido graxo trans.
Para ter certeza da composição do alimento não somente em relação a gorduras trans e saturadas, mas em proteínas, carboidratos, gorduras totais e fibra alimentar só existe uma única forma: a análise físico-química de COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL.
O laboratório SABINBIOTEC dispõe da tecnologia necessária e do corpo técnico capacitado para elaborar com confiança os processos de rotulagem de sua empresa.
Análises microbiológicas e físico-químicas de alimentos
De acordo com o tipo específico ou solicitação do cliente, o Sabinbiotec realiza o seguinte escopo de análises microbiológicas e físico-químicas:
ENSAIOS MICROBIOLÓGICOS
| Ensaio | Unidade | Período de execução |
| Contagem de Bacillus cereus | UFC/g ou mL | 7 dias |
| Pesquisa de Listeria monocytogenes | NSA | 14 dias |
| Contagem de Clostridium sulfito redutor | UFC/g ou mL | 3 dias |
| Contagem de Clostridium perfringes | UFC/g ou mL | 6 dias |
| Contagem de Coliformes totais | UFC/g ou mL | 4 dias |
| Contagem de Coliformes termotolerantes | UFC/g ou mL | 4 dias |
| Contagem de Bolores e Leveduras | UFC/g ou mL | 8 dias |
| Contagem de microrganismos mesófilos Aeróbios estritos e facultativos viáveis | UFC/g ou mL | 3 dias |
| Contagem de Escherichia coli | UFC/g ou mL | 9 dias |
| NMP de Escherichia coli | NMP/g ou mL | 9 dias |
| Contagem de microrganismos mesófilos aeróbios viáveis capazes de causar alteração em produtos lácteos líquidos UHT | UFC/g ou mL | 21 dias |
| Teste de esterilidade comercial para alimentos de baixa acidez – pH > 4,6 | NSA | 31 dias |
| Contagem de Estafilococos coagulase positiva | UFC/g ou mL | 5 dias |
| Contagem de Staphylococcus aureus | UFC/g ou mL | 6 dias |
| NMP de coliformes totais | NMP/g ou mL | 5 dias |
| NMP de coliformes termotolerantes | NMP/g ou mL | 5 dias |
| Pesquisa de Salmonella em alimento | NSA | 7 dias |
| Presença e Ausência de Coliformes Totais, Termotolerantes e Escherichia coli. | NSA | 9 dias |
| Pesquisa de Salmonella em água | NSA | 7 dias |
| Contagem de Enterobactérias | UFC/g ou mL | 4 dias |
Matriz: Alimento
Instrução Normativa Nº 4, DE 31 DE MARÇO DE 2000.
Aprova os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade de Carne Mecanicamente Separada, de Mortadela, de Lingüiça e de Salsicha
http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=7778
INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 01, DE 7 DE JANEIRO DE 2000
Aprova o Regulamento Técnico Geral para fixação dos Padrões de Identidade e Qualidade para polpa de fruta
http://www.florestavivaextrativismo.org.br/download/marco_legal/IN_MAPA_n_01_de_070100.pdf
Instrução Normativa Nº 20, DE 31 DE JULHO DE 2000
Aprova os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade de Almôndega, de Apresuntado, de Fiambre, de Hamburguer, de Kibe, de Presunto Cozido e de Presunto.
Regulamento tem por objetivo definir as características de identidade e qualidade dos óleos vegetais refinados.
Adota o Regulamento Técnico de Atribuição de Aditivos, e seus Limites das seguintes Categorias de Alimentos 8: Carne e Produtos Cárneos.
http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=1681
http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/servlet/VisualizarAnexo?id=12484
Instrução Normativa Nº 51, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006
Aprova os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade dos Produtos Lácteos.
http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=17560
Portaria Nº 146, DE 07 DE MARÇO DE 1996
Aprova os Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, do Leite tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e do Leite Cru Refrigerado e o Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel.
http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=1218
Instrução Normativa Nº 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002
http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=8932
Resolução RDC 12 – ANVISA
Aprovar o REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE PADRÕES MICROBIOLÓGICOS PARA ALIMENTOS
http://www.abic.com.br/arquivos/leg_resolucao12_01_anvisa.pdf
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