quarta-feira, 17 de julho de 2013

Treinamento McDonald's


Hoje foi ministrado por nossa colaboradora Bruna Amaral na sede Administrativa do McDonalds (Shopping Pátio Brasil) um treinamento sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação, baseado na RDC nº 216 de 15 de setembro de 2004, aos gerentes de 7 lojas em Brasília.

Assuntos abordados:
  • Contaminantes alimentares;
  • Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs);
  • Manipulação Higiênica dos Alimentos;
  • Boas Práticas de Fabricação.
A partir deste encontro será definido a periodicidade de análises do Ar e Água.
  

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Qualidade dos alimentos no Distrito Federal



A qualidade dos alimentos oferecidos aos consumidores do Distrito Federal é preocupante. Os principais problemas flagrados pela Vigilância Sanitária dizem respeito à conservação, preparo e critério de escolha dos produtos. De acordo com a Secretaria de Saúde, no ano passado, foram notificados nove surtos de doenças causados por alimentos, nos quais 291 pessoas ficaram doentes. Neste ano, o número de surtos chegou a dez, e o número de pessoas diagnosticadas com sintomas de infecção é de 160. 
Quando o assunto é o índice de apreensões feitas pela Vigilância Sanitária, a realidade não é diferente. Segundo o gerente de alimentos do órgão, André Godoy, em 2012 a quantidade de apreensões foi notória. “Foram apreendidas 20 mil toneladas de produtos. Entre os principais problemas estão a temperatura inadequada, carne fora de registro, entre outros”, disse. Ainda não há um levantamento deste ano.

Para Godoy, um dos principais entraves para uma fiscalização mais eficaz é quantidade insuficiente de fiscais. “Desde 1993 não temos concurso”, justifica.

Segundo ele, os problemas encontrados costumam ser semelhantes. “O que mais vemos são produtos mal armazenados, temperatura inadequada e equipamentos inadequados”, relatou. Ele destaca que os consumidores devem ficar atentos, lendo o rótulo e verificando a data de validade.

Surpresa desagradável

Após assistir a um anúncio informando que o cupim estava em promoção, o técnico em eletrônica Ricardo Fernandes decidiu ir ao supermercado comprar o produto. “A carne estava embalada a vácuo. Tive o cuidado de verificar se ela estava intacta. Ao chegar em casa, armazenei no freezer e resolvi prepará-la dois dias depois”, contou.

Mas para o seu espanto, após cortar a carne e provar algumas fatias, Ricardo notou que havia algo estranho. “Percebi que havia um verme no meio da carne”, relatou. Segundo ele, sua esposa e filha que assistiram à cena passaram mal ao observarem a peça.

Revoltado com a situação, Ricardo resolveu correr atrás de seus direitos. “Me senti lesado. Liguei para a empresa, enviei um e-mail e eles me responderam”, afirmou. Mas para a sua indignação, nenhuma medida foi tomada. “Falaram que é um verme mesmo e que ele apareceu em função de uma reação da vacinação que o boi recebeu”, declarou.

Para solucionar o caso, segundo Ricardo, a empresa ofereceu produtos em troca da carne. “Ofereceram bolsa térmica e mais alguns itens”, contou. Para ele, a empresa não se preocupou em reparar os danos. “A minha sensação foi de constrangimento”, lamentou.

Prazo de validade sempre no limite

Na opinião da cabeleireira Catarina Souza, 55 anos, os estabelecimentos não dão a devida atenção à data de validade dos produtos. “No caso dos frios, já vi muitos casos em que estavam vencidos. Mas tenho o hábito de sempre olhar. Afinal, é a saúde que está em jogo”, declarou.

A administradora Marina Vitor, 43 anos, passou por episódio semelhante. “Já comprei pão para sanduíche com o prazo de validade vencido. Falei com o gerente do local, mas não adiantou nada”, contou. A partir de agora, segundo ela, a atenção é redobrada. “Não deixo de olhar mais. Tenho criança em casa e temo pelos riscos que corro”, disse.

Lasanha mofada  


A dona de casa Lucilene Cristina Periard, 41 anos, foi vítima da falta de cuidado dos estabelecimentos com as condições adequadas de conservação. “Comprei duas lasanhas, e quando cheguei em casa percebi que elas estavam mofadas. E olha que a data de vencimento estava muito longe”, relatou.

Com o objetivo de alertar a empresa responsável pelo produto, ela enviou um e-mail para o SAC, e conta que aprovou o atendimento. “Eles mandaram produtos para a minha casa e me informaram que o problema estava na conservação inadequada do produto. Além disso, me agradeceram muito pelo contato”, afirmou.

E depois desse episódio, a dona de casa não teve sorte novamente. Durante a compra que realizava em um supermercado da cidade, acompanhada da reportagem, ela se deparou com uma embalagem de maionese que não estava lacrada e com sinais de mofo. “Olha isso aqui (apontou para a embalagem). É um exemplo da falta de fiscalização dos órgãos competentes e também da gerência do estabelecimento”, reclamou.

Denúncia do consumidor é fundamental

Além dos cuidados com a higiene, data de validade e conservação, o consumidor deve ficar atento a produtos que estão expostos. É o que explica o endocrinologista do Hospital Santa Luzia, Mauro Scharf: “Quem vai consumir um produto que está exposto deve prestar atenção. Na época das festas juninas, por exemplo, a pamonha é feita na véspera e o cliente consome horas e horas depois”, disse.

Caso o cliente verifique que o produto encontra-se com um aspecto diferente ou mesmo fora da data de validade, é recomendado que ele denuncie. “É muito importante que ele verifique o local onde comprou o produto e denuncie. No caso dos açougues, existe a possibilidade de a procedência da carne ser mapeada”, declarou. O telefone da Vigilância Sanitária é o 3325-4811.

Segundo o endocrinologista, o consumo de alimentos mal conservados e fora dos padrões de higiene pode ocasionar diversos males à saúde. “A pessoa pode sofrer de gastroenterite, infecções intestinais que vão desde leves à moderadas. Os grupos mais vulneráveis são as crianças e os idosos”, afirmou.

Fonte:

segunda-feira, 3 de junho de 2013

De 100 estabelecimentos avaliados no DF, 14 recebem selo de excelência


A Secretaria de Saúde do Distrito Federal certificou nesta segunda-feira (27) 12 restaurantes e dois hotéis de Brasília com um novo selo de excelência de condições sanitárias. Durante dois meses, a diretoria da Vigilância Sanitária vistoriou cerca de 100 estabelecimentos e fez avaliações de acordo com 50 normas definidas em uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Após a inspeção, os estabelecimentos receberam as letras A, B ou C, segundo os riscos oferecidos (veja a lista completa abaixo).

De acordo com o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, a certificação foi positiva. "O que nós esperamos é que os que estão no B e C façam um esforço e que logo estejam migrando para a categoria A. É importante estar nesse seleto grupo. É bom para a cidade e para o país”, disse. O projeto foi inspirado em iniciativas de outros países.

O secretário explicou ainda que os estabelecimentos que foram avaliados, mas não receberam o selo A, têm licença sanitária, estão dentro dos padrões sanitários e podem funcionar. "O que fizemos foi buscar mais rigor na qualidade."

Dono de um dos restaurantes certificados com o padrão de excelência, Rodrigo Cabral disse que já viveu a experiência desse tipo de avaliação quando trabalhou em Dubai.

“É muito importante para o cliente e para o dono do restaurante. Lá em Dubai, o governo certificava e, a partir daí, fazia as visitas periódicas ao estabelecimento. Quanto mais alto o nível que você recebia, menos visitas da vigilância.”

As avaliações realizadas fazem parte da primeira etapa de uma parceria entre o GDF, o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do DF (Sindhbar) e da Associações Brasileira de Bares e Restaurantes no DF (Abrasel-DF). Outros estabelecimentos serão avaliados até a Copa do Mundo de 2014.

Confira a lista dos restaurantes e hotéis credenciados com o selo de excelência:
  1. Soho - Pontão Lago Sul
  2. Barbacoa - Park Shopping
  3. Cantina da Massa - Asa Sul
  4. Feitiço Mineiro - Asa Norte
  5. Mercado 153 - Brasília Shopping
  6. Zacks - Brasíllia Shopping
  7. Ares do Brasil - Lago Sul
  8. Tratoria do Rosário - Lago Sul
  9. Dom Romano - Lago Sul
  10. Carpe Diem - Brasília Shopping
  11. Coco Bambu - Brasília Shopping
  12. Gabriela - Setor de Rádio e TV Sul
  13. Hotel St Paul Plaza
  14. Aristus Hotel 
Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2013/05/saude-do-df-certifica-12-restaurantes-com-selo-de-excelencia-sanitaria.html

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Riscos a População

É certo que muito se evoluiu nos últimos anos em relação aos cuidados com a cadeia "do pasto ao prato" das carnes consumidas pela população. Todavia, ainda não se verifica uma PLENA política de redução de riscos em toda a cadeia de produção.

A saúde humana AINDA sofre os riscos pela carência de uma TOTAL segurança alimentar. Lembre-se de que alimento SEGURO é aquele alimento que não oferece perigos à saúde e à integridade do consumidor.

Uma pena, mas fazem-se frequentes os surtos de doenças transmitidas pelas carnes. São diversos os perigos, classificados como químicos, físicos e biológicos, entre eles os produtos químicos utilizados na produção e higienização dos estabelecimentos e os microrganismos. Considerando estes perigos que podem causar-nos doenças, podemos citar alguns dos fatores abaixo que predispõem a estas ocorrências:

· falta de higiene em abatedouro ou frigorífico e comércio varejista;

· falta de condições para que abatedouros/frigoríficos possam atender às exigências de sanidade e qualidade da carne;

· insuficiência quantitativa de médicos veterinários; e

· falta de inspeção adequada pelas agências responsáveis.

Este quadro vem piorando desde o final de 1989, quando o Congresso Nacional revogou a Lei nº 5.760 e transferiu ou descentralizou do órgão federal as obrigações da inspeção sanitária dos produtos de origem animal aos estados e municípios. Na prática, porém, tal responsabilidade jamais foi devidamente assumida pela maioria dos governantes estaduais e municipais, por motivos que vão desde a falta de recursos ao total descaso e conflito de interesses.

As falhas na inspeção e a realidade deplorável dos estabelecimentos de abate são, portanto, resultado não apenas da conduta individual de alguns profissionais da Medicina Veterinária, mas de décadas de inoperância do poder público e de uma série de fatores que não dependem unicamente da atuação efetiva dos Conselhos Federal e Regionais e dos profissionais representados por estes. Não é simplificando ou taxando os médicos-veterinários de omissos e coniventes que tal situação será resolvida. Por analogia, seria o mesmo que culpar os médicos pelo caos da saúde pública que perdura por décadas no Brasil.

É de extrema relevância e urgência a atualização e unificação do sistema de inspeção e controle dos alimentos de origem animal para que o médico-veterinário possa cumprir seu dever com excelência. O problema é que, atualmente, o que está valendo, mas ainda não funciona na prática, é o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – Suasa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, regulamentado em 2006. O Suasa estabelece que os estados, o Distrito Federal e os municípios podem editar normas específicas relativas às condições gerais das instalações, dos equipamentos e das práticas operacionais de estabelecimento agroindustrial rural de pequeno porte, observados os princípios básicos de higiene dos alimentos.

Além da questão sanitária dos estabelecimentos de abate, devemos também nos atentar ao cumprimento de normas estabelecidas pelo Mapa quanto à sanidade animal, bem como o trajeto deste alimento ao varejo e as condições de refrigeração e armazenamento também impostas a ele no momento de sua venda ao consumidor. É comum o alimento, neste caso a carne “in natura”, ser produzido em ambiente que possui ferramentas que possam garantir a sua qualidade, como o APPCC (análises de perigos e pontos críticos de controle), e na hora da venda não serem respeitadas orientações simples, como armazenamento sob refrigeração ou congelação, o que o varejo não cumpre apenas para economizar energia. Este fato, como outros, deveria ser mais bem inspecionado pelos órgãos da saúde, como a vigilância sanitária, aos quais incumbe orientar e aplicar as determinações legais.

Tais condições precárias ou potencializadoras dos “perigos” mencionados determinam a sobrevivência e multiplicação de microrganismos ou parasitas. Há entre os patogênicos os seguintes:

· agentes causais mais frequentes: Salmonella spp, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Clostridium perfrigens, Bacillus cereus, Campylobacter jejuni, Mycobacterium bovis, Brucella spp; e

· Toxoplasma gondii, Cysticercus cellulosae/bovis (complexo teníase-cisticercose), Diphyllobothrium latum.

O consumidor ATENTO deve prestar atenção e dar preferência aos produtos seguros, que:

· apresentem a sanidade desejada, pela simples conferência de características sensoriais, tais como odor, sabor e aspecto; e

· de origem animal, tenham em sua embalagem/rótulo a logomarca “carimbo”, comprovando a sua origem em estabelecimentos que sofrem inspeção, quer sejam serviços de inspeção federal – SIF, estadual ou municipal, ou simplesmente oriundos de estabelecimentos que passam por inspeção sanitária.

Também deve o consumidor:

· analisar as questões de higiene do estabelecimento varejista;

· perguntar se aquele estabelecimento varejista possui um responsável técnico que confere ao setor procedimento que garanta a qualidade do produto e processo;

· após a compra do produto, respeitar as orientações do fabricante, como manter refrigerado, e tomar cuidado na cozinha no momento do preparo da refeição quanto a contaminações cruzadas com produtos que serão consumidos crus (por exemplo, saladas).

NÚMEROS DO PROBLEMA

Estima-se que cerca de 50% de toda a carne consumida no Brasil possa ser proveniente de abate clandestino! Principalmente devido a:

· falta de comprometimento de empresários que visam APENAS ao lucro, prejudicando o comércio formal;

· dificuldade de acesso a alimentos de qualidade, pela população menos privilegiada; e

· viabilidade econômica das carnes clandestinas.

- Estado de São Paulo (1996 a 2000): a partir de estudo em produtos da carne de aves, constatou-se que 32,7% das amostras continham o sorotipo Salmonela enteritidis, sendo 92% isolados de produtos derivados da carne de aves.

- Países industrializados: 90% dos casos de salmonelose estão relacionados ao consumo de produtos de origem animal.

- Grã-Bretanha (1992 a 1999): 16% dos casos de infecções intestinais em humanos estavam relacionados ao consumo de carnes contaminadas.

- Itália (1998 a 2000): 429 casos severos infecciosos de SUH – Síndrome Urêmico-Hemolítica pela E. coli.

- Belém (2006): pesquisa de patógenos em carnes suínas oriundas de abate clandestino revelou que:

. 31,6% das amostras possuíam anticorpos antiBrucella spp

. Em 50% dos soros foram detectados Ac antiToxoplasma gondii

. E 38% de soroprevalência para Leptospira spp

- Diadema/SP (2006): em 85% das avícolas havia aves com indícios de alguma patologia.



Diante do exposto, vale ressaltar que o Laboratório Sabinbiotec oferece serviços de análises microbiológicas e físico-químicas em água, alimentos e processos (análise em superfície de equipamentos, utensílios e manipuladores), que podem garantir a higiene e segurança nos estabelecimentos produtores e varejistas, bem como uma avaliação do transporte, que faz parte desta cadeia de produção de alimentos.

Visita dos Alunos da Universidade Católica de Brasília (UCB)





O Sabinbiotec recebeu a visita dos alunos da UCB para o aprimoramento e conhecimento deles com vistas as análises ambientais realizadas em água - GESTÃO AMBIENTAL. 



Análise de Água Realizada na Rhelk's


Como de costume o restaurante Rhelk's por meio da Consultoria Lumix realizou análises microbiológicas de sua água tratada a fim de prevenir possíveis riscos aos seus consumidores e processo. 

 Na foto nosso coletor Johny Célio e a Nutricionista Bianca Albuquerque da empresa Consultoria Lumix.