quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Tecnologia Sabinbiotec ICP - OES

ICP-AES (inductively coupled plasma - atomic emission spectrometry), em português espectrometria de emissão atômica por plasma acoplado indutivamente, é uma técnica de análise quimica instrumental que faz uso de uma fonte de excitação da queima de etileno em argônio formando plasma à alta temperatura (7.000 - 10.000 K) para produzir, em uma amostra introduzida sob forma de neblina no centro do plasma, átomos excitados que emitem radiação em comprimentos de onda na faixa de 125 a 950 nm, característicos dos elementos nela presentes.

As radiações emitidas, após conveniente separação de seus comprimentos de onda por sistemas ópticos, têm suas intensidades respectivas medidas por meios de detectores de radiação específicos (foto multiplicadoras -PMT- ou detectores de estádo sólido - CCD ou CID) e correlacionadas às concentrações correspondentes através de curvas de calibração obtidas pela medição prévia de padrões certificados de referência (CRM- material de referência certificado).

Essa técnica é também conhecida como ICP-OES (inductively coupled plasma optical emission spectrometry), em português, espectrometria de emissão óptica por plasma acoplado indutivamente.



O escopo Acreditado do nosso Laboratório Físico-Químico junto ao INMETRO contempla análises realizadas no iCAP 6000 Series ICP Emission Spectrometer da THERMO (Electron Corporation) o qual possui tecnologia que permite a obtenção de resultados exatos, precisos e com um Limite de Detecção que atenda as Legislações Nacionais e Internacionais.




Referência: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espectrometria_de_emiss%C3%A3o_at%C3%B4mica_por_plasma_acoplado_indutivamente

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Feliz Natal!!!


Controle de Qualidade - Farmácia Drogadermus

As Farmácias do Distrito Federal realizam análises de sua água Purificada para garantir a produção de medicamentos de qualidade e sem contaminações provenientes da água, bem como estar de acordo com as exigências da Vigilância Sanitária do Distrito Federal.

Farmácia Drogadermus (SANDU NORTE) - realiza controle da Água Purificada

Coleta no Hospital Regional de Brazlândia

A empresa SANOLI que presta serviço aos Hospitais Regionais do Distrito Federal realiza análises de controle de qualidade de alimentos, água e diferentes matrizes provenientes do Lactário para garantir o fornecimento de produtos de extrema Qualidade. O Sabinbiotec apoia esta preocupação da empresa SANOLI quanto a Saúde Pública do Distrito Federal.


Coleta realizada pelo Amostrador Jaidson Fernandes no Hospital Regional de Brazlândia.

Coleta de Ar Climatizado no cliente Rhelk's Fast Food

O cliente Rhelk's realiza controle do Ar na Sala de Manipulação de matérias primas por meio de análises segundo a RE 09 da ANVISA. Desta forma ele garante um efetivo controle de qualidade de possíveis fontes de contaminações cruzadas.

 A coleta foi acompanhada pela Responsável Técnica Bianca Albuquerque (Nutricionista) da empresa LUMIX Consultoria Alimentar. A coleta foi realizada por nosso Amostrador Johny Célio dos Santos.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Confraternização Sabinbiotec


Equipe comemorando o Ano de 2012 que foi de muito sucesso e conquistas!!! Parabéns a todos colaboradores do Laboratório Sabinbiotec!!!



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Café com Síndicos





Hoje (14/12/12) pela manhã o Sabinbiotec participou do evento Café com Síndicos que reuniu os síndicos do Distrito Federal com o intuito de promover e divulgar cursos que possam treiná-los como Gestores. A participação do Sabinbiotec priorizou o motivo e legislações que norteiam a necessidade da realização da análise de água de reservatórios e poços. O interesse foi muito grande por parte do público e desta forma já estamos convidados a também participar de outro ciclo de palestras a ser promovido no mês de fevereiro de 2013. 













Em agradecimento à participação o Sabinbiotec ofereceu uma cortesia de análise de água tratada a um dos síndicos que foi contemplado durante sorteio. 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Faculdade Alvorada & Sabinbiotec

Neste mês de dezembro o Sabinbiotec e a Faculdade Alvorada iniciaram uma parceria quanto a troca de conhecimento técnico e científico.
Nossos Coordenadores das áreas laboratoriais Dra. Elba Alvarez (Laboratório de bacteriologia e micologia) e MSc. William Duarte (Laboratório de físico-química) participaram da I Semana Integrada da Saúde da Faculdade Alvorada ministrando palestras sobre temas relevantes aos graduandos vinculados aos serviços técnicos prestados pelo Laboratório Sabinbiotec. 

Gostaríamos de agradecer a Coordenadora e Professora do Curso de Nutrição da Faculdade Alvorada, Maria Clara da Silva Goersch, que proporcionou nossa participação no evento, bem como a parceria que será duradoura.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

LISTERIA MONOCYTOGENES/LISTERIOSE


1. Descrição da doença - listeriose é a denominação de um grupo geral de desordens causadas pela L. monocytogenes que incluem septicemia, meningite (ou meningoencefalite), encefalite, infecção cervical ou intra-uterina em gestantes, as quais podem provocar aborto (no segundo ou terceiro trimestre) ou nascimento prematuro. Outros danos podem ocorrer como endocardite, lesões granulomatosas no fígado e outros órgãos, abscessos internos ou externos, e lesão cutânea papular ou pustular. Essas desordens comumente são precedidas por sintomas semelhantes ao da gripe com febre persistente. Sintomas gastrointestinais como náusea, vômitos e diarréia, podem preceder ou acompanhar as manifestações mais graves da doença. A taxa de letalidade em recém-nascidos é de 30%; em adultos (sem gravidez) é de 35%; em torno de 11% para < 40 anos e 63% para > 60 anos. Quando ocorre septicemia, a taxa de letalidade é de 50% e com meningite pode chegar a 70%.

2. Agente etiológico - L. monocytogenes. É um gram-positivo mótil, que causa infecções em humanos por serovars I/2a, I/2b e 4b. A dose infectiva é desconhecida, mas, acredita-se, variar conforme a cepa e a susceptibilidade da vítima. Em casos contraídos através de leite pasteurizado ou cru afirma-se que em pessoas suscetíveis, menos de 1.000 organismos podem causar a doença.

3. Ocorrência - trata-se de infecção usualmente não diagnosticada com uma incidência de 4,5 casos - hospitalizados - por 1 milhão de habitantes (dados dos EEUU). No Brasil é subdiagnosticada e subnotificada. Infecções assintomáticas provavelmente ocorram em todas a idades, embora, sejam de importância, apenas na gravidez.

4. Reservatório - o principal reservatório do organismo é o solo, lodo, forragem e água. Alguns estudos sugerem que 1-10% de humanos podem carregar no intestino a L. monocytogenes. Foi encontrada em pelo menos 37 espécies de mamíferos (domésticos e selvagens), 17 espécies de pássaros e em algumas espécies de peixes e frutos do mar. É resistente aos efeitos do congelamento, secagem e calor, ainda que seja uma bactéria não formadora de esporos. Infecções em raposa produzem uma encefalite simulando a raiva. Queijos em processo de maturação podem constituir meio para o crescimento de Listeria e são freqüentemente a causa de surtos. 

5. Período de incubação - variável; casos de surtos apresentaram um período de 3-70 dias após uma simples exposição ao produto implicado. Período mediano de incubação é estimado em 3 semanas.

6. Modo de transmissão - surtos registrados mostraram estar associados à ingestão de leite contaminado (pasteurizado de fontes não seguras ou cru), queijos, sorvetes, água, vegetais crus, patês de carnes, molhos de carne crua fermentada, aves crus ou cozidas, peixes (inclusive defumados) e frutos do mar. Uma importante parcela de casos esporádicos é devida à transmissão alimentar. Lesões em mãos e braços podem ocorrer por contato direto com material infeccioso. Em infecções neonatais, o microrganismo pode ser transmitido da mãe para o feto no útero ou no canal do parto ao nascimento. Surtos em enfermeiras por contato com equipamento ou material contaminado têm sido raros. 

7. Susceptibilidade e resistência - os principais grupos suscetíveis são: mulheres grávidas e fetos, com infecções neonatal e perinatal; pessoas imunossuprimidas devido à utilização de medicamentos como corticosteróides, drogas para câncer, para transplantados; pacientes com leucemia, câncer e AIDS; diabéticos, cirróticos, asmáticos e os com colite ulcerativa; idosos e pessoas normais fazendo uso de antiácidos ou cimetidina. Há alguma evidência de que a doença confira imunidade.

8. Conduta médica e diagnóstico - o diagnóstico é feito pelo isolamento do agente infeccioso no líquor, sangue, líquido amniótico, placenta, meconium, lavado gástrico ou fezes (embora este último seja difícil e de pouco valor).

9. Tratamento - o tratamento com penicilina ou ampicilina, juntas ou isoladas, com aminoglicosídeos. Cefalosporinas não são efetivas. Recomenda-se para pacientes alérgicos às penicilinas o uso de Trimetoprim/Sulfametoxazol (TMP/SMX). Observou-se recentemente resistência às tetraciclinas.

10. Alimentos associados - queijos, leite, carnes, peixes, frutos do mar e outros. Os métodos para análise de alimentos são complexos e demorados. Exames usuais levam de 24 a 48 horas para o preparo do meio, com uma variedade de testes, exigindo para sua conclusão, de 5 a 7 dias. Técnicas avançadas em biologia molecular podem simplificar os testes e reduzir o tempo para a confirmação de suspeitos.

11. Medidas de controle - 1) notificação de surtos - a ocorrência de surtos (2 ou mais casos) requer a notificação imediata às autoridades de vigilância epidemiológica municipal, regional ou central, para que se desencadeie a investigação das fontes comuns e o controle da transmissão através de medidas preventivas (interdição de produtos, medidas educativas, entre outras). Orientações poderão ser obtidas junto à Central de Vigilância Epidemiológica - Disque CVE, no telefone é 0800-55-5466. 2) medidas preventivas – gestantes devem evitar contato com animais em fazendas onde tenham ocorrido óbitos de animais ou abortos; devem ingerir alimentos cozidos e preparados diariamente; só consumir carne e leite pasteurizado de fontes seguras e queijos irradiados; evitar ingerir vegetais crus e de plantações com procedimentos não seguros; lavar e desinfetar os vegetais crus; orientações para fazendeiros e veterinários quanto às precauções em relação aos abortos e mortes de animais. 3) medidas em epidemias – investigação de surto para identificação da fonte comum de infecção e prevenção de futuras exposições à fonte.

12. Bibliografia consultada e para saber mais sobre a doença

  • AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Control of Communicable Diseases Manual. Abram S. Benenson, Ed., 16 th Edition, 1995, p. 270-273.
  • FDA/CFSAN (2003). Bad Bug Book. Listeria monocytogenes. URL: http://www.cfsan.fda.gov/~mow/chap6.html

Texto organizado por na Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, março de 2003.