sexta-feira, 19 de abril de 2013

Grupo Bimbo (Pullman) & Sabinbiotec

A parceria entre o Grupo Bimbo (Pullman) e Sabinbiotec irá se estender por mais um ano com a renovação do contrato de prestação de serviço.

Temos orgulho em fazer parte deste processo garantindo produtos de qualidade aos consumidores!!!


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Resolução RDC nº 154 de 15 de junho de 2004


Alterações da carne fresca

"A carne e os produtos cárneos em geral, muito sujeitos a alterações ocasionadas pelas próprias enzimas tissulares e pela atividade microbiana, sofrem ainda a deterioração do elemento protéico e a degradação das gorduras e dos carboidratos de sua constituição.

É intensa a luta do homem, que se apóia na observação e na ciência, para obstar a marcha da perecibilidade de um produto, como é o caso da carne, em sua direção fatal para a elementarização.

Já se comentou, quando do estudo das possibilidades e fontes de contaminação, o condicionamento do ambiente onde os alimentos são trabalhados, as causas endógenas e exógenas conducentes à contaminação das carnes e os fatores ambientais que ativam o desenvolvimento de microrganismos responsáveis pela sua alteração.

Sabe-se que, nos animais normais, as chamadas contaminações iniciais surgem a partir da sangria, prosseguindo durante as operações para obtenção das carcaças e vísceras comestíveis e nas demais fases de sua trajetória tecnológica e comercial.

A alteração microbiana mais séria caracteriza-se pela multiplicação dos microrganismos, os quais podem modificar as carcterísticas organoléticas do alimento, depreciando-o ou impedindo o seu consumo.

Alterações de aspecto, consistência, odor e sabor, em especial no caso da carne, são de tal forma evidentes que o próprio consumidor percebe logo a anomalia.

Conquanto se conjecture sobre riscos para a saúde do consumidor, a legislação se firma, por certo, nas características repugnantes da carne deteriorada para declará-la imprópria para o consumo. Assim, o artigo 847do Riispoa (BRASIL..., 1951) é taxativo quando dispõe: Na reinspeção da carne em natureza ou conservada pelo frio, deve ser condenada a que apresentar qualquer alteração que faça suspeitar de processo de putrefação".

Fonte: PARDI, M. C.. SANTOS, I. F.. SOUZA, E. R. & PARDI, H. Ciência, Higiene e Tecnologia da Carne. Vol. I. pág. 276-277. UFG.


terça-feira, 16 de abril de 2013

FDA Propõe Novas Regras de Segurança Alimentar para Instalações Estrangeiras e Domésticas

A Agência de Alimentos e Medicamentos norte-americana (Food and Drug Administration – FDA) abriu o período de consulta pública sobre duas novas propostas regulamentares, referentes à Lei de Modernização da Segurança Alimentar (Food Safety Modernization Act – FSMA).

**O prazo para o envio de comentários públicos ao FDA será até o dia 16 de maio de 2013.** Caso desejem participar destas consultas públicas através do BIC, favor contatar Celia Feldpausch no email celia@bic-us.org.

1- Controles de Prevenção: O FDA propõe exigir que instalações estrangeiras e domésticas, que fabricam, processam, embalam ou armazenam alimentos para consumo humano, destinados ao mercado norte- americano, desenvolvam planos para a identificação de riscos potenciais de segurança alimentar e controles para a redução de tais riscos.

De acordo com essa proposta, as instalações estariam obrigadas a monitorar seus controles, verificando a sua eficácia, tomando as medidas apropriadas para a correção de quaisquer problemas, bem como mantendo os registros que documentam essas ações. O FDA propõe que produtores de alimentos se adequem às novas normas de controles preventivos um ano após a publicação das regras finais no Diário Oficial dos EUA. As pequenas e micro empresas teriam mais tempo para cumprir com o novo regulamento.

2- Verduras e Frutas: O FDA propõe padrões de segurança para o cultivo, colheita, embalagem e armazenamento de frutas e verduras em fazendas estrangeiras e domésticas. Essa regra abrangerá todas as frutas e vegetais, exceto as que raramente são consumidas cruas ou destinadas ao processamento comercial, o qual irá reduzir os microrganismos que oferecem risco à saúde pública. Por fim, a regra concentra-se em áreas de risco, tais como: águas agrícolas, alterações biológicas do solo, saúde e higiene, animais domésticos e selvagens, e equipamentos, ferramentas e prédios.

3- Propostas Regulamentares Adicionais: O FDA acrescenta que as propostas regulamentares adicionais, referentes ao FSMA, serão publicadas em breve e deverão incluir novas responsabilidades para os importadores. Tal iniciativa objetiva verificar se os produtos alimentares cultivados ou processados no exterior são tão seguros quanto os alimentos produzidos internamente, assim como aferir a qualidade e a credibilidade da auditoria de segurança alimentar realizadas no exterior, por terceiros.

Para informações adicionais sobre as propostas regulamentares, favor acessar os sites: Controles de Prevenção / Segurança de frutas e verduras.
 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vinte anos de um surto alimentar que ficou na história – Jack in the Box

Um dos surtos mais marcantes de doenças transmitidas por alimentos ocorreu em 1993, nos Estados Unidos, envolvendo a contaminação do hambúrguer da rede Jack in the Box pela bactéria Escherichia coli 0157:H7. Este surto ficou na história por vários motivos. Atingiu cerca de 700 pessoas, em quatro estados, sendo a maioria delas formada por jovens e crianças, incluindo quatro que morreram. O caso recebeu ampla cobertura da mídia, com as vítimas e suas famílias contando suas histórias na televisão. As indenizações pagas às vítimas na Justiça somaram mais de 50 milhões de dólares. Uma menina de nove anos que se recuperou parcialmente depois de sofrer falência renal e outras complicações, incluindo 42 dias em coma, recebeu uma indenização de 15 milhões de dólares da empresa. Os prejuízos totais quase levaram a grande rede de restaurantes à falência. A segurança do tradicional hambúrguer americano nunca tinha sido tão questionada.

O surto

Em 13 de janeiro de 1993, o Departamento de Saúde de Washington foi notificado de que um grupo de crianças com síndrome urêmica hemolítica (HUS), doença grave secundária à infecção por E. coli, estava sendo tratado em um hospital de Seattle e que havia um aumento nos atendimentos de emergência de pacientes com diarreia sanguinolenta. Em resposta, o Departamento entrevistou os pacientes para a investigação epidemiológica e descobriu que quase todos tinham consumido hambúrgueres dos restaurantes Jack in the Box dias antes de adoecer.

A investigação do surto levou à descoberta de que os hambúrgueres produzidos pela empresa Von, da Califórnia, e vendidos pela rede Jack in the Box eram a fonte do surto. A linhagem de E. coli pertencente ao sorotipo O157:H7 foi isolada de 11 lotes de hambúrgueres e o Jack in the Box anunciou o recall destes lotes, mas recuperou apenas cerca de 20 por cento do produto implicado. Os hambúrgueres contaminados tinham sido distribuídos aos restaurantes da rede em quatro estados e o surto contabilizou ao final os seguintes números:
  • Em Washington: 602 pacientes com diarreia sanguinolenta, 144 pessoas hospitalizadas, 30 desenvolveram HUS e três morreram;
  • Na Califórnia: 34 casos, 14 pessoas hospitalizadas, 7 desenvolveram HUS e uma criança morreu.
  • Em Idaho: 14 casos, 4 pessoas hospitalizadas e uma desenvolveu HUS;
  • Em Nevada: 59 pacientes, 9 hospitalizações, 3 desenvolveram HUS, não houve mortes.

Setenta e três restaurantes da rede Jack in the Box foram implicados no surto. Cinco plantas de abate nos Estados Unidos e uma no Canadá foram identificadas como as prováveis fontes da carne usada pela empresa Von na produção dos hambúrgueres vendidos ao Jack in the Box.

A rede Jack in the Box cancelou seus contratos com os fornecedores de hambúrgueres e exigiu novas garantias de segurança. Em resposta, uma das maiores empresas fornecedoras de hambúrgueres dos EUA desenvolveu, em conjunto com a companhia farmacêutica DuPont, um novo teste para detectar a E. coli O157:H7, usando PCR, Reação em Cadeia da Polimerase. A técnica por PCR é mais rápida que os testes microbiológicos tradicionais. Um novo sistema de amostragem também foi implantado na empresa para aumentar a segurança dos produtos.

Sobre a bactéria E. coli 0157:H7

Escherichia coli é um habitante normal do trato intestinal dos animais, incluindo o homem. Algumas cepas, no entanto, podem causar doenças gastrointestinais nos seres humanos e são coletivamente denominadas de E. coli diarreiogênicas. Atualmente, há seis grupos patogênicos de E. coli diarreiogênicas, que englobam diferentes sorotipos. O sorotipo O157:H7 pertence ao grupo das E. coli entero-hemorrágicas (EHEC) ou produtoras de toxina shiga (STEC) e pode causar uma doença chamada colite hemorrágica, que pode resultar em um quadro conhecido como síndrome urêmica hemolítica (HUS).

Segundo Dra. Tereza Cristina Rocha Moreira de Oliveira, do Depto de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Estadual de Londrina, as pesquisas mostram que o trato intestinal de ruminantes, particularmente bovinos e ovinos, parece ser o principal reservatório das cepas entero-hemorrágicas de E.coli O157:H7. Nos últimos anos, entretanto, destaca a pesquisadora, aumentou significativamente o número de surtos associados com outros veículos além da carne, particularmente as frutas, os sucos de frutas, os vegetais e as 
saladas preparadas com vegetais. Os vegetais da produção orgânica também podem ser veículos desta bactéria patogênica, uma vez que adubo orgânico de origem bovina costuma ser utilizado. “É importante lembrar que E. coli O157:H7 é o sorotipo mais associado a surtos de colite hemorrágica e HUS, porém outros sorogrupos e sorotipos de E. coli podem produzir toxina shiga e causar doença grave, como o sorotipo 0104:H4 e o sorogrupo O121”, completa ela.

O cozimento ou fritura dos hambúrgueres não deveria ter destruído a E. coli?

Naquela época, as normas do estado de Washington requeriam que os hambúrgueres atingissem temperatura interna de 68°C, temperatura necessária para destruir a E. coli 0157:H7. Porém, o requisito da FDA, a Agencia Nacional, era de apenas 60°C, que era a temperatura utilizada na rede Jack in the Box. Após o ocorrido, o padrão de temperatura interna de 68°C passou a ser utilizado em todo o território estadunidense. Além disso, foi exigido que todo produtor de carne nos EUA implantasse e seguisse programas de APPCC, pois mesmo o produto cru deve ter boa qualidade sanitária, não podendo depender do calor para obtenção de um alimento final seguro.

No Brasil, a Portaria 2619/2011, da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, estabelece que todas as partes do alimento atinjam no mínimo 74°C ou combinações de tempo e temperatura equivalentes, como 65°C por 15 minutos ou 70°C por 2 minutos.

E no Brasil, temos E. coli 0157:H7 nos alimentos?


“Vários trabalhos avaliando grande número de amostras de alimentos indicaram uma baixa frequência de isolamento de E. coli O157:H7 em produtos brasileiros”, informa Dra. Tereza Cristina. “Esses dados, porém, devem ser interpretados com cuidado uma vez que no Brasil não há um monitoramento sistemático que possa indicar a verdadeira situação da ocorrência dessa bactéria em alimentos”. Ainda segundo a pesquisadora, Centros de Vigilância Epidemiológica de vários estados brasileiros já registraram casos de HUS, o que evidencia a necessidade de monitoramento das linhagens produtoras de toxina shiga (STEC), pois a experiência tem mostrado que, em um mundo globalizado, microrganismos emergentes podem ser rapidamente disseminados.

O blog agradece a participação da Dra. Tereza Cristina Rocha Moreira de Oliveira, da Universidade Estadual de Londrina.

Fonte:

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Curso Food Safety Trends

No dia 11/04/2013 os colaboradores do Relacionamento e Microbiologia participaram via WEB do curso Food Safety Trends organizado pela 3M
Palestrante: Dr. Martin Wiedmann
Temas abordados:

  • Tendências em Food Safety
  • Controle de Patógenos e Monitoramento Ambiental
  • FSMA - Food Safety Modernization Act



Agradecemos a 3M pelo convite e para elogiar o evento o qual não teve nenhum problema na transmissão, onde inclusive paticipamos ao vivo com perguntas ao palestrante.

Análise de Efluente - Decreto 18.328/97 - CAESB


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Peixe contaminado no Japão não vai chegar à mesa do brasileiro, diz ministra

O país asiático anunciou que detectou radiação em algumas espécies de peixes após o vazamento de material da Usina Nuclear de Fukushima
Um vendedor de pescado organiza seus produtos no mercado de Tsukiji, em Tóquio

A ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti, disse nesta quinta-feira (07/04) que a possibilidade de que peixe contaminado por radiação proveniente do Japão chegue ao Brasil é remota. O Japão anunciou que detectou radiação em algumas espécies de peixes após o vazamento de material da Usina Nuclear de Fukushima.

A ministra explicou que o Brasil praticamente não importa pescado japonês. Mesmo com o baixo risco de um peixe contaminado chegar à mesa do brasileiro, Ideli afirmou que o governo federal monitora todos peixes que vêm da Ásia. Isso porque o Japão anunciou que está despejando no mar água radioativa e os cardumes se deslocam. Além disso, barcos de outros países pescam em águas internacionais. Do continente asiático, o maior volume de pescado é comprado da China.

“Pode continuar comendo peixe que está tudo monitorado. Não há risco ou qualquer problema. É só um cuidado a mais”, disse Ideli Salvatti, ao participar do programa de rádio Bom Dia, Ministro.

Desde o início desta semana, fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura começaram a colher amostras de alimentos importados do Japão para detectar a presença de nível de radiação acima do tolerado. Os alimentos serão liberados para o consumo somente após o resultado da análise. E a carga que estiver contaminada será descartada ou devolvida ao Japão.

No programa, a ministra disse que uma das metas da pasta é incluir o peixe na merenda de 20% das escolas do país até o próximo ano. O alimento será processado, ou seja, não terá espinhas. Atualmente, o brasileiro consome 10 quilos de pescado por ano, volume abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que é de 12 a 14 quilos anuais por pessoa.
 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Confira a pesquisa do Idec que reprovou 25 marcas de queijo branco

Você está de olho no que coloca no seu prato? O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) testou a qualidade do queijo branco, também conhecido como frescal. Ele é muito procurado por ser mais saudável. O resultado foi preocupante: as 25 amostras analisadas foram reprovadas.


Veja aqui a matéria no site do Idec e aqui, pesquisa completa.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Visita Técnica Super Maia

O Supermercado Super Maia visitou as instalações do Sabinbiotec com o objetivo de conhecer e entender o processamento das amostras enviadas para análise. A visita foi um sucesso e uma extensão do número de análises que constam no Contrato está sendo avaliada.  

Da esquerda para direita: Bruna Amaral (Coordenadora do Relacionamento - Sabinbiotec), Marjorie (Engenheira de Alimentos - Coordenação Controle de Qualidade - Super Maia), Priscila (Nutricionista - Super Maia) e Vanessa Sousa (Agente de Relacionamento - Sabinbiotec).

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Qualidade da água




O dia da Água foi comemorado no dia 22 de março, porém sabemos que ela é considerada uma excelente fonte de contaminação, independente do processo, quer seja industrial, comercial ou mesmo nos domicílios. Além da preocupação que temos quanto a questão da Potabilidade da água (Portaria 2914, 12 de dezembro de 2011) vale ressaltar a questão ambiental (Resolução 357 de 17 Março de 2005 - MMA), bem como o próprio tratamento de Efluentes que podem contaminar diretamente os corpos hídricos (ver Decreto Caesb 18328/97 e Resolução 430 de 13 de Maio de 2011)

Temos que cuidar da nossa Água para mantermos a nossa Qualidade de Vida! É uma questão de Saúde Pública!